Superação de Viviane
Um acidente a levou a deficiência, “mas não desisti”
Um acidente de ônibus em 1995 levou Viviane de Fátima Gonzaga, hoje com 37 anos, a perder parte de sua perna. A deficiência inicialmente levou Viviane a não acreditar mais que pudesse viver, mas aos poucos ela descobriu uma garra e uma vontade de vencer que não percebia que tinha. A esteticista lembrou-se dos momentos do acidente e conta a Staff como se tornou madura.
Viviane estava no último banco do ônibus ao lado do motorista, por volta de dez horas da manhã. Estava muito cheio. Seu objetivo era chegar ao trabalho. “O dia nunca sairá da minha memória, era dia 29 de junho de 1995, uma quinta feira. Eu estava na Joyd Boyd Dunlop, com a Trans Amazônica. Os momentos de angústia sem saber o que aconteceria comigo ainda voltam a minha memória”, afirma Viviane. Ela ainda conta que o transporte estava cheio de alunos da PUC.
Com cinco minutos de percurso o ônibus foi interceptado por um caminhão que perdeu o freio e bateu no ônibus. “Quando o caminhão bateu só me dei conta quando estava presa nas ferragens. Eu e uma moça presa em cima da minha perna direita. Ela foi tirada primeiro. Percebi que tinha sangue próxima a mim, mas não achava que era meu. Hoje somos amigas”.
“Não conseguirei esquecer da cena em que parte da minha perna estava sendo colocada num sanito preto. Até hoje não gosto de vê-los, conta Viviane.
Momento marcante
Seu pai precisou assinar um documento autorizando a amputação da perna. Era inevitável, pelo fato dela ter ficado muito tempo presa entre as ferragens, a perna direita formou um neuroma, uma espécie de caroço e se não fosse retirado poderia tornar-se um câncer.
Para Viviane o descaso com relação à empresa responsável pelo ônibus foi revoltante. Não houve nenhum tipo de ajuda. “Meu apelo é que a empresa Viação Santa Catarina, hoje Itajaí, libere o dinheiro da indenização que já foi aprovado em diversas instâncias, há dois anos, mas não consegui retirar.”
PS: PODE TER OCORRIDO PEQUENAS ALTERAÇÕES
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