sábado, 22 de janeiro de 2011

Revista Staff 44 - Ilhabela repleta de encantos naturais e opções de lazer

Ilhabela repleta de encantos naturais e opções de lazer

São praias, cachoeiras, trilhas, passeios, alta gastronomia, e outras atrações que fazem da cidade um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil



Férias chegando, praia, sol, curtição, muito descanso. E onde reunir todos esses atrativos além de belezas naturais, gastronomia de alto nível, vida noturna agitada além de uma infra-estrutura impecável para receber os turistas? Esses são alguns pontos que tornam Ilhabela uma das cidades mais visitadas do Brasil. A ilha marítima apresenta o ano todo atrações de excelente nível.
Ilhabela preserva uma vasta área florestal de Mata Atlântica, e a busca por esse contato com a natureza é uma das razões que atraem turistas para a cidade.  São 39 praias paradisíacas, e as que estão na parte oeste da ilha possuem melhor estrutura. Para quem procura aventura, as praias do leste, como a do Bonete e de Castelhanos, são mais desertas e voltadas ao mar aberto. A praia de Castelhanos é considerada uma das 10 mais belas do Brasil, uma hora de carro 4X4, atravessando a ilha pelo Parque Estadual. Uma dica é a opção de ir de Jeep ou de barco porque a estrada é muito ruim.
Já a Praia da Vila, no centro da cidade, é uma opção para quem quer unir o útil ao agradável, fazer compras, passear e ao mesmo tempo curtir a praia. O Bonete fica ao extremo sul da ilha, a partir da ponta da Sepituba, consegue-se chegar a praia através de uma trilha de 15 km, é a praia mais larga, com 600 m de extensão. Sua orla é ladeada de árvores chapéu-de-Sol, no mar, as ondas formadas pelo vento sul, faz a alegria dos surfistas. Nela vivem cerca de 100 famílias, em uma autêntica comunidade caiçara.
O Perequê oferece várias opções de quiosques onde além de curtir a praia, podem-se saborear porções e drinks deliciosos. É uma praia repleta de coqueiros, e quando bate forte o vento de sul é o local preferido dos Windsurfistas. Outra dica de praia é a Feiticeira, muito freqüentada, a pouco mais de 200m da estrada principal, e a 5 km da balsa na direção Sul, esta praia, antigamente abrigava um Engenho, onde hoje é a fazenda São Matias, com duas cachoeiras que desaguam entre a praia e a costeira ao sul.

Esportes e Atrações
A maior ilha marítima do país realiza diversas atrações durante o ano, a principal delas é a Semana da Vela, que acontece no mês de julho. O evento atribuiu ao município o título de “Capitão da Vela”. Trata-se da maior competição sul-americana da categoria, pois reúne mais de 400 barcos e 1500 velejadores.  O atrativo do período é o clima julino aliado a timidez do sol e encarar a água fria além das ondas do mar. Nessa semana passam grandes nomes do esporte como Torben Grael, o maior atleta olímpico brasileiro, dono de 5 medalhas, além de Robert Scheidt, nove vezes campeão do evento.
Outros atrativos para a galera mais radical, são as quatro horas de caminhada até a Praia do Bonete. E Para quem gosta, mergulho em naufrágios, são mais de 30 minutos ao longo da costa sul da ilha. Para mergulhadores iniciantes, o cargueiro Aymoré, afundado próximo a Praia do Curral, é uma boa opção devido a baixa profundidade e proximidade da costeira. Outro lugar legal para mergulhar é o Parque Marinho Municipal ao redor da Ilha das Cabras, em frente á praia das Pedras Miúdas, em ambos os locais, basta mascara, pé de pato e snorkel.
Para quem não se dá bem com o esporte radical outra opção é passear de bicicleta. Vários trechos da ilha, entre o Perequê e a vila, possuem ciclovia. Uma boa pedida é um passeio a partir da vila em direção ao norte, passando por praias maravilhosas até a Ponta das Canas (30 min.) em asfalto e a partir daí em terra até a praia da Pacuiba e Jabaquara (+ 30 min.). O mesmo percurso pode e deve ser utilizado para caminhadas, se cansar, ônibus circulares de hora em hora.
Quem deseja conhecer as praias de mar aberto de forma mais tranqüila pode optar por um passeio de barco. Possuem duração de seis a nove horas e, em seu roteiro, estão inclusas paradas para banhos e caminhadas em praias desertas.




Além das aventuras
Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Ilhabela possui 26 mil habitantes. A temperatura média anual da região fica em torno dos 18º C, com máxima de 27º C e mínima de 15. O clima é temperado e úmido, sendo que o período de chuvas compreende os meses de setembro a dezembro, e a época mais seca acontece entre março e junho.
Ilhabela é um verdadeiro paraíso para os apreciadores da boa mesa, peixes e frutos do mar é a pedida da culinária local. O visitante tem também a sua disposição, receitas a base de massas, aves e carnes que podem ser saboreados em restaurantes de padrão internacional. Durante o ano, diversos eventos são realizados, com destaque em agosto, para o Festival Gastronômico, que recebe a vista de renomados chefs e gourmets.
O centro de Ilhabela é o ponto de encontro dos jovens, pois é ali que estão os principais bares e ocorrem as maiores atrações do município, como shows, festivais e outros eventos. Para a galera jovem, a pedida são as Praias da Armação e do Pinto, no norte da ilha, local de gente bonita, esportes náuticos. Ótima opção para você saber o que vai rolar a noite na ilha e aprender a velejar.
A hospitalidade de Ilhabela é bem estruturada, são mais de 5 mil leitos nos hotéis, que vão desde a categoria cinco estrelas, a pousadas mais simples situadas junto a rios e cachoeiras e os campings a beira-mar e chalés.


História de Ilha Bela
Uma parte das ilhas que compõe o arquipélago de Ilhabela já era habitada muito antes da chegada dos primeiros europeus ao Brasil. Segundo pesquisas arqueológicas realizadas pelo Projeto Arqueológico de Ilhabela foram identificados no território do município 14 sítios arqueológicos pré-coloniais, ou seja, locais que foram ocupados por seres humanos antes de 1500. Treze desses sítios, descobertos nas ilhas de São Sebastião, dos Búzios e da Vitória, são os “acampamentos cocheiros”, habitados por homens pescadores coletores do litoral, indígenas que não dominavam a agricultura e nem a produção de cerâmica e viviam apenas do que encontravam na natureza.
A história colonial de Ilhabela começa quando os integrantes da primeira expedição exploradora enviada por Portugal à Terra de Santa Cruz chegaram a Maembipe em 20 de janeiro de 1502, dia consagrado, pela Igreja, a São Sebastião. Essa expedição – que rebatizou a ilha de Maembipe com o nome de São Sebastião – foi comandada por Gonçalo Coelho, era composta por três caravelas, e dela fez parte Américo Vespúcio, conhecido navegante italiano.
Já no século XVIII os moradores da Ilha de São Sebastião pleiteavam pela emancipação do território, e em, 1805, baixou uma portaria determinando a elevação da capela à condição de vila, que passaria a chamar-se Vila Bela da Princesa. Nesse período, começava a tomar vigor em Vila Bela da Princesa um novo ciclo econômico: o do café; plantado, colhido, descaroçado, secado, torrado, ensacado e embarcado única e exclusivamente por mão-de-obra escrava.
Foram mais ou menos 80 anos de opulência, no entanto, com a abolição da escravatura e um alto grau de degradação do meio ambiente fez com que ocorresse uma estagnação econômica. A partir do primeiro quarto do século XX começa a ganhar força em Vila Bela à produção de cachaça, que entra em declínio vinte anos mais tarde. O turismo ganha força no início da década de 70, principalmente com a melhoria das estradas. 

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