sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Staff 42 - Hipertensão: Cuidados com a pressão alta

Hipertensão: Cuidados com a pressão alta

Só no Brasil são mais de 30 milhões de hipertensos

A era dos fast foods pode estar com os dias contados, o excesso de besteiras na alimentação como os chocolates, sorvetes, coca, e aquele grande hambúrguer de uma popular rede de lanches, são alimentos que levam facilmente a obesidade, visto que em sua maior parte são alimentos industrializados, ricos em gorduras e sal, hipercalóricos. Além disso, o excesso de peso é um dos fatores que podem levar num futuro próximo a hipertensão.
Hipertensão, ou pressão alta é o distúrbio assintomático na qual a elevação anormal da pressa nas artérias aumenta o risco de distúrbios como o acidente vascular cerebral, ruptura de um aneurisma, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e lesão renal. Para descobrir o valor de sua pressão é transcrita pelo valor sistólico seguido por uma barra e o valor da pressão diastólica. Por exemplo, 120/80 mmHg ( milímetros de mercúrio), lê-se: cento e vinte por oitenta, também chamada de 12 por 8.

Fatores que podem indicar hipertensão

Segundo a Diretriz de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Hipertensão, são consideradas anormais as médias de pressão arterial acima de 14 por 9. Para o Médico cardiologista do Pró -Coração campinas e Hospital Casa de Saúde Campinas, também intensivista da Casa de Saúde, Wilson Delgadinho, a pressão arterial não é uma constante. Ela varia continuamente na dependência de nossas atividades e estado emocional. Durante o sono é mais baixa e se eleva durante atividade física ou quando estamos nervosos e estressados.
Wilson Delgadinho afirma que “a hipertensão arterial primária, (95% dos casos de hipertensão arterial), é de causa desconhecida. Sabe-se da existência de um componente genético onde em 70% dos casos se identifica hereditariedade, no entanto, muitos outros fatores estão envolvidos como excesso de sódio na dieta, obesidade, tabagismo, sedentarismo e stress. Já a hipertensão arterial secundária, 5% dos casos de hipertensão arterial, tem uma causa conhecida como doenças renais,  uso de contraceptivos orais, consumo excessivo de álcool, uso de corticosteróides, apnéia do sono, etc”.


Hipertensão em números

Segundo estatísticas são mais de 30 milhões de hipertensos no país e apenas um em cada 10 deles tem a pressão devidamente controlada, o que eleva as taxas de morte por complicações causadas pela doença. É a responsável por 40% dos infartos, 80% dos Acidentes vascular cerebral e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. São 265 mil portes por doenças do aparelho circulatório, dados indicados pelo Ministério da Saúde, em 2004, o que representa 30% das causas de morte dos brasileiros. Metade delas estão relacionadas a hipertensão não controlada.
A pressão arterial aumenta com o avançar da idade. Até os 50 anos de idade a hipertensão arterial é mais comum no homem. O cardiologista afirma que é mais comum na raça negra e “com relação ao nível sócio-econômico quanto mais baixo, maior o risco de desenvolver hipertensão arterial. Acredita-se que cerca de 20% da população mundial seja portadora de hipertensão arterial”.

Conseqüências da pressão alta
A pressão alta passa a ser um problema somente quando significa hipertensão arterial como doença propriamente dita. “Neste caso passa a ser imperial o controle dos níveis pressóricos com medidas de mudança de hábitos de vida e eventualmente uso também de medicamentos. A hipertensão arterial não tratada aumenta substancialmente o risco desta pessoa de desenvolver durante a sua vida complicações como infarto do miocárdio. No entanto, o controle efetivo da pressão arterial previne a maioria das complicações e prolonga a vida”, previne o doutor Delgadinho.
Para reduzir as chances de um problema mais grave deve-se reduzir o consumo de sal na dieta, não fumar, não ingerir álcool em excesso, praticar atividade física aeróbica pelo menos 30 minutos por dia pelo menos quatro vezes na semana, combater o estresse, manter seu peso ideal.

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