quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Abandono do bosque: Precariedade, lixo, e alguns cuidados precários com os animais





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Abandono do bosque
Precariedade, lixo, e alguns cuidados precários com os animais
Lixo, abandono, mosquitos visíveis no corpo dos animais, alimentação estragada. Está é a situação de hoje do bosque dos Jequitibás, ponto histórico para a visitação de famílias que querem conviver com os animais, ou fazer caminhadas. Dia 11 de novembro, o jornal Staff esteve lá. Eram 9 horas da manhã. E essas foram pequenas coisas que estavam visíveis. A situação é muito pior.
Já no museu, em que os animais estão empalhados e no aquário aberto a visitação, o abandono é perceptível. Não existem pessoas para acompanhar os visitantes. Há apenas um guarda. Percebe-se no aquário, bem próximo aos répteis, tomadas elétricas 
Segundo L. J, um ex-funcionário do bosque que prefere não se identificar,  os erros são bem maiores do que esses. “Há dois meses, não havia pessoal para a limpeza do bosque. Muitos visitantes utilizavam os banheiros e ao sair reclamavam da falta de limpeza e de higiene”. Além disso, L. J, afirma que a sujeira no caminho do bosque, o recolhimento das folhas raramente era feito.
A falta de cuidado com o bosque é tamanha, de acordo com nosso entrevistado, que o local de maior visitação, a casa do caboclo, ficou tempo fechada, porque duas paredes caíram. Para reerguê-las os donos das lanchonetes do bosque, sem ajuda nenhuma concertaram o estrago e reabriram o local.
A anta é um dos animais mais judiados, ela está com “intestino preso”, e ao entrar na água e excretar pode-se perceber que a água fica verde. E o bosque não tem feito nada para cuidar dela, de acordo com L. J.
Outro fato: morreu um jacaré, só foi percebido quando viram que ele estava em estado de putrefação. Precisaram fazer um buraco para enterrá-lo, dentro do bosque, já que não conseguiram retirá-lo.
Outro animal que sofre é a cotia, L. J., conta que as cotias fogem porque estão com fome, quando retornam as vezes mortas, deixadas por pessoas que as encontram, culpam a segurança do local. Elas não têm um espaço, e não são alimentadas. Comem folhas pelo bosque, ou quando conseguem entrar em alguma jaula, ou onde está alguma ave, ou outro animal, comem a comida. De acordo com L. J., não são tratadas porque quando melhor cuidadas fica mais fácil a procriação, e o bosque não quer isso.
A água esta extremamente suja, cheia de lixo, com uma cor amarronzada. No caso dos hipopótamos, quando o bicho se mexe, é possível perceber a cor que fica mais forte. São as fezes do animal, que ficam embaixo da água que não é limpa. Os peixes morrem pelo excesso de sujeira. Animais estão cheios de pulgas, alguns até morreram, como os lobos.
Onde estão os cuidados com um dos patrimônios naturais de campinas? Espera-se que essa situação melhore. E que as pessoas visitem o bosque e observem tudo limpo, os animais bem tratados. 

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