sábado, 25 de setembro de 2010

A Primeira Matéria

As Marcas do Rei do POP

O polêmico Michael Jackson deixou um legado marcado no mundo todo

Por Kaique Moura

Perdemos um grande personagem do mundo internacional, o rei do pop, Michael Jackson, no último dia 25 de junho. Vivendo nos Estados Unidos o cantor, compositor, ator, dançarino, publicitário, produtor, poeta, instrumentista, estilista e empresário, marcou gerações não só por essa quantidade de funções que ele tinha, mas por sua vida cheia de fatos excêntricos.

Podemos afirmar que talvez nunca existiu na história um showbizz que oscilasse entre a ascensão e queda em sua carreira como ocorre com Michael Jackson durante toda sua carreira. Inicialmente conhecido como “Rei do Pop”, o também compositor passou a ser estimado como personalidade excêntrica por causa do seu temperamento inconstante e os inúmeros escândalos que sua vida era envolvida, como suas transformações físicas marcadas por inúmeras plásticas e também os menores que passavam temporadas em sua casa, em Neverland, e o endividamento de sua fortuna, gasta com futilidades e caprichos.

Aos onze anos, Michael Jackson começou a cantar profissionalmente, no Jackson 5. O quinteto obteve espaço no meio musical no final dos anos 60, quando Barry Gordy, dono da gravadora Motown, especializada em divulgar artistas norte-americanos como Diana Ross e Stevie Wonder deu espaço para a banda. Se por um lado, Michael se destacava dos irmãos facilmente era o mais afinado e tinha um talento natural para a dança, por outro, sendo o caçula era controlado por seu pai exageradamente, inclusive, não há provas, mas acreditava-se que Joe, o pai do cantor, batia nos filhos ou dava-lhes castigos exagerados. Tentando fugir desse controle, o Rei do Pop inicia a carreira solo.

Em 1979 a carreira decola, pois o cantor derrubou a imagem de menino prodígio e sustenta um estilo próprio. O álbum Off The Wall, primeiro da carreira vendeu 11 milhões de cópias, a faixa-título, Rock With You e a canção Don´t Stop 'Till You Get Enough foram as principais responsáveis pela ascensão do disco.

Mas a marca central do dançarino foi o álbum mais comprado da história, com a canção Thriller, foram mais de 50 milhões de cópias vendidas, 8 prêmios Grammy, 7 American Music Award, 37 semanas na primeira posição dos discos mais vendidos nos Estados Unidos e inacreditáveis 2 anos tocando nas rádios seguidamente. O clipe desse hit marcou a história como precursor do gênero de clipes musicais, ajudando a aumentar o espaço de artistas negros na MTV, canal que estava sendo aberto no mercado. Essa canção misturou ousadamente vários ritmos como o pop e rhythm, o blues, além é claro do rock. Neste álbum as canções The Girl Is Mine e Beat It também solidificaram a carreira do cantor no mercado fonográfico mundial. Na primeira, Jackson cantou em dueto com Paul MacCartney e na segunda, o solo eletrizante de guitarra além dos riffs foi feito por Eddie Van Halen.

Alem da popularidade musical, o Rei do Pop teve sua vida marcada por uma grande obra social realizada na década de 80. Em 1985 ele era o principal nome de uma campanha contra a fome na Etiópia que também teve a participação de outras celebridades do mundo musical como Leonel Ritchie, Steve Wonder, Bruce Springsteen, Tina Turner, Cindy Lauper, Billie Joel. O projeto USA for África teve como single We Are the world música de co-autoria de Jackson, que foi sucesso de vendas.

Nos anos seguintes o cantor de Black Or White, teve sua vida marcada por muitos acontecimentos ruins. Ele clareou sua pele, teve vitiligo, foi envolvido em notícias na mídia, mas isso é assunto pra outro momento, pois aqui vamos ficar com o empolgante e fascinante dançarino que marcou nossas infâncias e que We Are The World e Thriller permaneçam em nossas memórias e tocando em nossos corações por muito tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário