terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Perfil do Cabelereiro Marco Franco

Marco Franco, da conversa a criatividade nos cabelos

Quem não conhece Marco Franco? Ele é um dos melhores cabeleireiros da cidade de Campinas. Dono de um salão no Cambuí, Marco Franco em conversa com a revista Staff demonstra sua simpatia e acima de tudo sua humildade. Marco fala sobre a importância que a criatividade ocupa em sua vida, e como gosta da profissão que escolheu exercer. Nascido num sitio na cidade de Valinhos, até hoje conserva a simplicidade que traz desde a infância. Sua maior preocupação é ouvir atentamente o que o cliente realmente quer quando se trata de cortes e penteados e o ajuda a fazer a escolha que mais favorecerá essa pessoa.
O Início de tudo
“Em 1980 foi quando eu tive contato pela primeira vez com essa profissão. Foi meio ao acaso, eu havia sido convidado para fazer a parte contábil de um grande salão. E eu não gostava do que fazia. Na época existiam dois grandes salões, e um deles havia me chamado para trabalhar. Nesse período eu comecei a gostar as pessoas eram muito sofisticadas, muito elegantes, de certo glamour, que hoje já não existe. Mas foi em 1984 que comecei realmente a cortar cabelos.”
Chamariz da profissão
“É o ato de cortar e melhorar a aparência de uma pessoa, a auto-estima, a imagem. Eu olho as revistas, faço pesquisas, mas dou um mergulho dentro de mim e crio o meu jeito de fazer. Mesmo estando diante da posse da técnica, de como fazer, tenho a certeza de que é necessário um toque pessoal, algo que valorize aquele corte. Meu salão representa a possibilidade de demonstrar a minha criatividade. E isso me sustenta emocionalmente. Para mim são necessários pelo menos de 5 a 10 minutos para sentir a cliente e ver o que ela deseja”.
Uma paixão além das tesouras
“Do mesmo jeito que eu gosto de estar rodeado de gente e trabalhando muito, eu gosto de estar sozinho. Do mesmo jeito que gosto de ser urbano, de ar condicionado, de falar de moda, eu também gosto de estar no meu sitio, com meus bichos, com meus cavalos. Cavalgar é meu hobbie, é uma forma de relaxar. Gosto bastante de cavalos eu estudei sobre as raças para descobrir o que melhor se adequaria a minha pratica de cavalgada rural. Esse é o meu lado menino que viveu no interior, de origem simples, mas com uma mesa farta.”.
Religiosidade X Espiritualidade
“Sou uma pessoa ligada ao sagrado, à religiosidade, a espiritualidade. Isso ocorre desde minha infância, aprendi com minha mãe a rezar, a respeitar. Sou devoto a Deus e a Virgem Maria. Sou apaixonado pela Virgem Maria e creio que sem ela não dá para viver. Em minha opinião só é possível a vida real se existir um pouco de fantasia, criatividade e principalmente religiosidade. Caso contrário tudo fica muito vazio, não se cria, não se fica feliz, não se passeia pelos lugares. A fé é o que fica em nossas vidas acompanhada da família, dos amores, dos amigos”.  


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